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Este é um Livro Que Fala de Pedaços. De Filha da Minha Mãe a Mãe de um Bebê, de Mãe de um Bebê a Mãe de Uma Criança, Cada Vez Fica Mais e Mais Visível Para Mim Que a Maternidade é um Grande Elaborar de Lutos. Ou Seria a Própria Vida Uma Grande Elaboração de Luto Pelo Que Ela é – o Que Implica Irreversivelmente Que Ela Não Seja Tudo o Que Não É, Simplesmente Porque é o Que é e Não o Que Não É. O Livro de Poemas Que Ana Suy, Mãe, Ora Publica, é um Ato de Amor à Filha. Seguindo Uma Necessidade Interna (Causa do Seu Desejo), Ela Manifesta Sua Urgência em Abrir Espaços Para a Menina Viver Para Além do Confinamento Social de Nossos Tempos, Para Além de a Corda Que Sai do Útero. Sabe da Necessidade de Manter a Diferença Entre a Posição de Mãe Como Outro Que Tem, do da Mulher Como Outro Que Não Tem . Quer Oferecer-Lhe a Falta, Propulsor do Desejo. Filha, se um Dia Você Ler Isso, Saiba: São Sempre os Pedacinhos Que Importam . Malvine Zalcberg, Psicanalista Após Reconhecermos a Terra na Qual a Corda Que Sai do Útero Fecunda, Podemos Salientar Que Ana Caminha Neste Delicado Percurso de Nascimentos e Lutos. Para Tanto, Alerta-Nos, Precisamos Escrever Com o Corpo Todo, Precisamos Dançar o Texto, Alonga-Lo, Exauri-Lo, Chegar ao Limite Que a Respiração Nos Dá. Limite Conturbado Quando Imerso Num Mundo Marcado Pela Falta de Ar. Sem ar Podemos Revestir Uma Estória. Murmuramos, Como Pela Primeira Vez, e Refazemos a Sua Existência . Luciana K P Salum, Psicanalista