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Nesse novo livro, Marcos Costa, consagrado autor de História do Brasil para quem tem pressa, apresenta uma  espécie de doença social que acomete o  Brasil desde a chegada dos portugueses  e nos impede de construir um projeto  de nação.Relembrando fatos históricos  conhecidos de todos nós, ele delineia as  circunstâncias em que foi lançada a pedra fundamental que vem baseando nosso cotidiano  ao longo dos últimos 500 anos e  levanta questões que nos farão refletir sobre  que país desejamos para os próximos  cinco centenários."A recorrência, no Brasil, das relações espúrias entre governo  e empresários ao longo de 500 anos de nossa história e a consequente  falta de distinção entre o público e o privado devem  ser objeto de uma reflexão profunda, por serem a vertente de  nosso descompasso com a civilização, de nosso eterno voo  de galinha como nação, de toda a nossa tragédia cotidiana.Tendo a sociedade brasileira sido constituída desde o início  da forma que foi, o resultado não poderia ter sido outro.  É da natureza de um sistema completamente descompromissado  com um projeto de nação gerar uma sociedade  também extremamente personalista, cuja peculiaridade é a  prevalência da parte sobre o todo. Assim como é da natureza  da bananeira gerar um fruto como a banana, com todas  as suas características, inclusive sua curvatura peculiar.A corrupção está para o tipo de sociedade, de política e de  economia que se praticam no Brasil como a sua curvatura  peculiar está para a banana, ou seja, é sua mais primária  natureza, sua genética, seu destino e sua disposição natural.  Enquanto não houver uma nação, não haverá povo, não haverá  cidadania. Assim como enquanto cultivarmos bananeiras  não iremos colher outro fruto senão bananas." –  Marcos Costa