A morte como pena

A morte como pena

Exausta

Produto indisponível em
Produto indisponível em Grande São Paulo

No momento, este produto não está disponível na sua região. Você pode alterar seu endereço ou descobrir outros produtos semelhantes.

Informação do produto

Que mecanismos levaram a legitimar a ideia de usar a morte como "pena"? Pode-se pensar em matar para fazer justiça? E como se pode infligir a mais cruel das torturas, a que adia a execução da pena, à espera de uma improvável suspensão? Este livro nasce com uma orientação bem precisa: não tanto reconstruir a história da pena de morte quanto ver a morte como pena.<br /> <br /> Não é um jogo de palavras. Assumir o primeiro pressuposto significa considerar indiscutível a ferocidade humana e aceitar o assassinato "judicial" de uma pessoa como um fato natural e óbvio, que sempre existiu. Pelo segundo ponto de vista, o problema já não consiste em constatar a ferocidade humana, e sim em tentar compreender por que o instinto homicida foi sublimado em instituto jurídico, e como e quando um momento impulsivo e incontrolável do agir humano se transformou em ação legal, racionalmente calculada e predeterminada, regulada por normas precisas e sancionada com uma sentença.