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Virginia Woolf era uma escritora consagrada quando concebeu Flush, em 1931: já tinha publicado o livro de ensaios A Room of One’s One (1928), assim como os romances A viagem (1915), Noite e dia (1919), O quarto de Jacob (1922), Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao farol (1927) e Orlando (1928). Mas em 1931, em pleno verão inglês, deparou-se com a figura de um cão inusitadamente vivo e esperto que brotava da correspondência entre os célebres poetas vitorianos Elizabeth Barrett e Robert Browning. "A imagem do cachorro deles me fez rir tanto que não pude deixar de dar-lhe vida", confessou ela a uma amiga para explicar a gênese do seu mais bem-humorado livro. Deu-lhe não apenas uma vida, mas sentimentos, amores, uma consciência e capacidade de expressão. Publicado pela primeira vez na Inglaterra em outubro de 1933, Flush é a deliciosa e inusitada biografia de um cão. Mostra aventuras e mistérios da existência percebidos através dos olhos do melhor amigo do homem. O personagem central dessa história é um cocker spaniel de origem inglesa, Flush. Em pleno processo de apreensão do mundo e de si mesmo, ele ama tanto os raios de sol quanto um pedaço de rosbife, a companhia de cadelinhas malhadas assim como a companhia de seres humanos, o cheiro de campos abertos tanto quanto ruas cimentadas e o burburinho da cidade. De quebra, Virginia Woolf aproveita para tecer, em estilo deliciosamente espirituoso e bem-humorado, ácidos comentários sobre a sociedade inglesa e vitoriana e seus valores. O gênio criativo da autora permitiu que fosse dada à inusitada ideia de uma biografia canina um tratamento virtuosístico. Embora Virginia já fosse uma unanimidade entre a crítica, foi Flush o seu romance com maior êxito entre os leitores, tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos.