Paulística etc.

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Organizador da Semana de Arte Moderna de 1922, o empresário Paulo Prado também empreendeu a recuperação do passado da cidade em que o movimento modernista eclodiu. Paulística Etc., livro publicado em 1925 e ampliado em 1934, é uma história de São Paulo desde os primeiros esforços de colonização e povoamento - o "misterioso" século XVI - até o momento de apogeu e crise da cultura cafeeira. Os textos de Paulística Etc. saíram, previamente, em forma de ensaios no jornal O Estado de S. Paulo. Paulo Prado, proeminente produtor de café, já tinha então 56 anos. Aprendera com o historiador Capistrano de Abreu, seu mentor intelectual, a fazer da história um instrumento de descoberta e compreensão do drama humano. A despeito da parca documentação disponível, o autor faz um levantamento historiográfico minucioso e procura responder a perguntas decisivas para a constituição da epopéia paulista. O que pensavam os paulistas antigos, como os pioneiros João Ramalho e Fernão Dias? Que tribos indígenas enfrentaram os portugueses? Quem eram os homens da frota de Martim Afonso que aportaram em São Vicente? Esta edição, revista e ampliada por Carlos Augusto Calil, traz textos inéditos: sucinta fortuna crítica ao livro, com cartas de Oswald e Mário de Andrade artigos sobre Victor Brecheret e Blaise Cendrars ensaios sobre o café e sobre o modernismo textos que tratam de política e do caráter do povo brasileiro, antecipando o Retrato do Brasil (1928). Em Paulística Etc., o passado de São Paulo encontra o presente de seu autor, um dos protagonistas dessa história, e projeta suas reflexões para o tempo futuro - aquele da São Paulo contemporânea.