Racismo colonial

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A questão racial tem uma robusta tradição no pensamento social brasileiro, com produções teóricas que ora enfatizam o plano macro social e sua feição estruturadora da organização da sociedade, que ora destacam o desenho micro e a interface singular e identitária.<br /> <br /> Tendo origem na tese intitulada A Máscara de Flandres: o racismo estrutural colonialista no processo de trabalho e formação profissional negra, do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da UFRJ, este livro traz para a cena das produções o racismo como questão social.<br /> <br /> Cibele Henriques, assistente social, mulher negra, filha, esposa e mãe de duas meninas, fez uma pesquisa potente e de fôlego, seja no levantamento e estudo de produções teóricas com presença periódica na Biblioteca Nacional, seja<br /> na pesquisa de campo com toda a complexidade que a abordagem sobre a questão racial requer.<br /> <br /> A abordagem do racismo estrutural e dos processos de expropriação de mulheres negras diaspóricas reúne variáveis à crítica da modernidade, do colonialismo e do sexismo, o que ajuda na identificação de mecanismos de lactificação<br /> por meio do silenciamento e da invisibilização de sua ancestralidade na formação e dinâmicas de trabalho.<br /> <br /> Este trabalho coloca em evidência a agência negra coletiva, cuja luta é antirracista, antissexista e anticapitalista.<br /> <br /> Lilia Guimarães Pougy<br /> Professora titular da Escola de Serviço Social da UFRJ