Três mulheres de três pppês

Três mulheres de três pppês

Exausta

Produto indisponível em
Produto indisponível em Grande São Paulo

No momento, este produto não está disponível na sua região. Você pode alterar seu endereço ou descobrir outros produtos semelhantes.

Informação do produto

A exemplo do que ocorreu com as obras de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Erico Verissimo, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende e Lygia Fagundes Telles, todos reeditados pela Companhia das Letras, a coleção Paulo Emílio traz programação visual atraente e moderna e prefácios e posfácios de autoria de críticos consagrados, além de outros aparatos editoriais que atualiza para o leitor de hoje, a força e a pertinência do autor. A curadoria da coleção Paulo Emílio Sales Gomes está a cargo de Carlos Augusto Calil, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, ex-aluno de Paulo Emílio e autor de diversos textos sobre o mestre. Deve-se a ele a organização dos volumes, a seleção dos textos críticos e a opção por dividi-los a partir de critérios temáticos. “O recorte temático garante legibilidade aos livros, aproxima o autor do público não familiarizado com sua obra”, afirma Calil. Três mulheres de três PPPês é composto de três novelas - “Duas vezes com Helena”, “Ermengarda com H” e “Duas vezes Ela” - que têm em comum o narrador Polydoro, uma figura abastada da elite paulistana. Em “Duas vezes com Helena”, Polydoro, ainda jovem, é seduzido pela mulher de seu querido professor. Trinta anos mais tarde, o menino já maduro fica sabendo que Helena o seduzira a pedido do próprio marido. Em “Ermengarda com H”, Polydoro, passados os quarenta anos, está envolvido numa guerra conjugal e faz o que pode para tornar insuportável a vida de sua mulher, na esperança de conseguir o divórcio. Em “Duas vezes Ela”, já setentão, Polydoro registra num diário sua satisfação conjugal. Contra a vontade de parentes e sócios, ele casara com uma secretária chamada Ela, com idade para ser sua neta. Anos depois, começa a redação de um segundo diário, para entender as mudanças da mesma Ela, que agora quer o desquite. A sátira à classe alta paulistana, a prosa inventiva e bem-humorada, os delírios e as obsessões amalucadas se juntam neste clássico da literatura brasileira, herdeiro da mesma tradição de Graciliano Ramos, Oswald de Andrade e Machado de Assis.